ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO FÓRUM
1. Objetivo claro da questão:
- A questão deve estimular um debate fundamentado sobre um tema específico da disciplina, incentivando os alunos a interagirem por meio de opiniões embasadas em conhecimentos prévios, experiências, intuições/deduções e referências teóricas.
2. foco e delimitação do tema:
- O enunciado deve abordar um único conceito ou tópico central da disciplina, evitando generalizações excessivas. Contudo, deve permitir correlações com outros conhecimentos, incentivando a análise crítica e a contextualização do tema em situações práticas.
3. Uso de elementos que promovam reflexão:
- Para enriquecer o debate, a questão pode ser acompanhada de exemplos práticos, estudos de caso, imagens, vídeos, artigos, reportagens ou cenários hipotéticos. Esses elementos devem provocar reflexão e fornecer um contexto que auxilie na argumentação dos alunos.
4. Formulação da pergunta:
- A questão deve desafiar o aluno a interpretar, analisar e argumentar sobre o tema proposto.
- Pode ser estruturada com base em um problema real, uma situação hipotética ou uma comparação entre diferentes abordagens.
- A pergunta final pode solicitar que o aluno defenda uma posição, proponha soluções, compare perspectivas ou reflita sobre impactos futuros.
5. Critérios de resposta e retorno ao aluno:
- O retorno ao aluno deve considerar diferentes perspectivas de resposta, destacando argumentos mais embasados e bem fundamentados.
- O gabarito não deve ser único, mas sim um conjunto de respostas possíveis, indicando as mais prováveis ou apropriadas de acordo com o contexto.
- O professor pode fornecer um fechamento do debate, reforçando conceitos e ampliando a discussão com novas reflexões.
A contabilidade se destina a geração de informações com base nas atividades dos empreendimentos, ou de forma geral, o patrimônio das entidades. E quando se fala em informação, não tem como separar o termo “sistema de informações”, aliado a softwares, atualmente muito presente nas atividades empresariais. E de acordo com Murakami e Fernandes, (2018) em relação ao agronegócio, “Softwares de gestão agrícola são ferramentas de um sistema informatizado que auxiliam o gerenciamento de informações e atividades de uma propriedade rural ou atividade agrícola e facilitam o processo de tomada de decisão”. No entanto, esses autores, “...ressalvam como limitações à adoção de softwares no meio agrícola o desconhecimento da operacionalidade e dos benefícios por parte de agricultores familiares, e a inadequação às necessidades dos produtores, sendo difícil o manuseio, interpretação ou compreensão das informações geradas.
Entre tais elementos, você como estudante do agronegócio, quais aspectos podem contribuir para essa dificuldade de gerar informações?
MURAKAMI, Camila Kataki; FERNANDES; Bruno Vinícius Ramos. Softwares no Agronegócio: Uma Análise com Enfoque Contábil – Financeiro. 4º Congresso UnB de Contabilidade e Governança. Nov/2018. Disponível em < https://conferencias.unb.br/index.php/ccgunb/4CCGUnB/paper/viewFile/11354/2296> acesso em Fev/2021.
Orientação de resposta:
O baixo nível de escolaridade e a falta de conhecimento técnicos, são fatores que podem contribuir para a ausência de informações adequadas aos atores do agronegócio.
Custos relativamente elevados na implementação de geração e disseminação de informações, podem contribuir para um cenário de baixo registro de dados, relacionados ao agronegócio.
O e-commerce (comércio eletrônico) no Brasil está quebrado. Do lado do consumidor, a maioria das experiências de compra são ruins e o atendimento pós-compra, assustador. Do lado das empresas, os negócios queimam caixa e geram prejuízos sem fim.
Frente um cenário desmotivador, uma pergunta não quer calar: como o e-commerce nacional chegou à atual situação? A meu ver, as dificuldades do setor podem ser agrupadas em três categorias: logística quebrada, ciclo financeiro insustentável e um relacionamento contencioso com os clientes.
As consequências das dificuldades relativas às questões de logística são bem conhecidas. Afinal, não é segredo para ninguém que a precariedade da infraestrutura dos meios de transporte do país limita o bom funcionamento das transportadoras. Essa situação força as empresas de e-commerce a trabalharem com dezenas de transportadoras ao mesmo tempo, para cobrir a malha de entrega de produtos comprados em todo o país.
Como se não bastasse isso, a maioria das transportadoras brasileiras são falhas quanto à garantia de qualidade nas entregas – justamente devido aos problemas de infraestrutura já mencionados. Essa ineficiência é percebida pelos recorrentes atrasos nas entregas e pelos não raros desvios ou perdas de mercadoria.
Vejamos um exemplo recente do problema: a maior transportadora do país, os Correios, acabou de passar por uma greve importante. Consequentemente, os problemas administrativos da empresa pública não só fizeram com que milhares de entregas ficassem atrasadas, mas também dificultaram a capacidade de centenas de empresas privadas de entregar o que seus consumidores compraram.
Para dificultar ainda mais a vida dos acionistas de empresas de e-commerce, uma guerra de preços em torno do custo do frete repassado ao cliente tem levado boa parte dos sites a oferecer “frete grátis” em muitas compras. Ou seja, além de as empresas pagarem caro pelos problemas nacionais de logística e infraestrutura, a concorrência acirrada as leva a oferecer as entregas (que dependem de nossa fraca logística) de graça. As margens de gastos e lucros das empresas ficam, então, ainda mais apertadas.
Disponível em: <http://textileindustry.ning.com/m/blogpost?id=2370240%3ABlogPost%3A687960> Acesso em: 02 mar/2021.
Levando em consideração esse texto, que retrata uma realidade da nossa condição logística, se você, fosse o responsável para elaborar um projeto para os próximos 50 anos, quais medidas você priorizaria?
Orientação de resposta:
Aqui o estudante poderá, com base nos conhecimentos adquiridos na disciplina bem como no curso, apresentar um texto ou uma lista de possíveis melhorias da situação logística mencionado. Certamente envolverá políticas públicas bem como iniciativas privadas.